Landscape Accelerator: Brazil (LAB)

Uma iniciativa conjunta liderada pelo WBCSD, CEBDS e BCG no âmbito da Agenda de Ação sobre Paisagens Regenerativas (AARL)

Como sede da COP30, o Brasil está em um momento decisivo para afirmar sua liderança global na produção de alimentos e agricultura sustentáveis. As paisagens regenerativas apresentam uma solução transformadora para conciliar a produção agrícola com a proteção ambiental e a resiliência dos agricultores. No entanto, o ritmo e a escala atuais não são suficientes.

 

Em resposta, o Landscape Accelerator – Brasil (LAB) – está realizando um esforço de duração limitada no rumo à COP30. Sua missão é impulsionar a transformação regenerativa em larga escala das principais paisagens brasileiras, começando pelo bioma Cerrado e pelo Estado do Pará.

 

Os principais parceiros do LAB incluem o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), The Nature Conservancy, TechnoServe e muitos outros atores-chave da sociedade civil, associações de produtores, instituições governamentais, financiadores globais de desenvolvimento e além.

É urgente uma transformação sistêmica que leve em conta o contexto local a nível de paisagem, colocando os agricultores no centro e com a participação ativa de toda a cadeia de valor. Com quase 50 milhões de hectares e 120.000 produtores já engajados ou prestes a serem incluídos, por meio de mais de uma dúzia de grandes empresas multinacionais, o LAB está reunindo instituições financeiras, agronegócios, governos e sociedade civil em torno de um plano comum. O objetivo é garantir financiamento através de instrumentos adequados, promover políticas eficazes e estabelecer métricas robustas e adaptadas às realidades locais, para monitorar o progresso de forma eficiente.

Investir em agricultura regenerativa e uso sustentável da terra representa uma grande oportunidade de negócios no Brasil, especialmente nos biomas Cerrado e Amazônia, equilibrando produtividade e preservação ambiental. Até 2050, o Brasil pode aumentar a produção de soja de 150 para 231 milhões de toneladas e a de carne bovina de 10 para 13 milhões de toneladas, ampliando sua participação no mercado global, tudo sem desmatamento. Esses ganhos, impulsionados pelo manejo mais eficiente das pastagens e pela saúde do solo, podem adicionar até US$ 28 bilhões por ano ao PIB do Brasil, beneficiando mais de 600.000 produtores e pecuaristas. Os avanços em produtividade, redução de custos e maior resiliência em anos difíceis superam amplamente o investimento necessário.

Sem focar, num primeiro momento, na implementação de projetos no campo, o LAB atua de forma pré-competitiva para superar os desafios sistêmicos que dificultam a expansão dos sistemas de produção regenerativa no Brasil, trabalhando com políticas públicas, financiamento e sistemas de métricas e monitoramento.

 

As principais prioridades incluem um quadro de políticas públicas claro e inclusivo e com base regulatória sólida, metodologias padronizadas para reconhecer e validar resultados e práticas regenerativas, acesso ampliado ao crédito, incentivos para assistência técnica e pagamentos por serviços ambientais.

 

Nós vamos apresentar esses resultados como um pacote construído por consenso na COP30, em parceria com nossas empresas associadas e parceiros.

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